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"Eu sou à esquerda de quem entra. E estremece em mim o mundo. (...) Sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro. Sou um coração batendo no mundo." (Clarice Lispector)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Viver o que chamam de amor ou paixão é como ter uma bexiga dentro do peito. Aos poucos ela vai enchendo e preenchendo espaços e ocupando o tempo.
Eu já vivi isto antes e sei que esta bexiga pode estourar a qualquer momento, e a probabilidade de só sobrar o vazio é grande.
...Não vou ser tão pessimista assim... vou viver o que há de bom em tudo isso.
Mas desta vez vou tentar algo diferente, desta vez eu quero estar dentro, e se caso a bexiga estourar continuarei tento da mim mesma...

Não tenho poemas, músicas ou cenas para compartilhar hoje.
Há muito sobre o amor/paixão por ai... até mesmo eu fico cheia de tudo isso. (não que não seja bonito mas enfim... eu prefiro somente sentir do que falar)
Sinceramente eu sou mais inteligente quando eu estou triste.
Até lá com a percepção meio nebulosa tentarei observar as novas cores e giros deste novo caleidoscópio.

2 comentários:

  1. Poetas e músicos (artistas em geral) são pessoas mais tristes que felizes, geralmente.
    Aquela força toda que as palavras tem quando escrevemos estando angustiados e todos os links que fazemos achando várias coisas que se ligam e queremos postar vem de momentos confusos, em que algo falta.
    Quando não falta e estamos em sintonia e felizes (principalmente sem estarmos muito afobados com o momento) simplesmente estamos assim: sentindo o que temos sem precisar demais nada.
    Qualquer um trocaria "inteligência" por isso.

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  2. Se ja viveu isto minha querida, tai o meu conselho, viva de novo, pois é a melhor coisa para se fazer na vida, do que ficar com os pensamentos insanos e cheio de medo. Meus mais belos pensées. Até.

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